Você ama o que faz?
- Bárbara Oliveira
- 1 de ago. de 2014
- 2 min de leitura
Como eu havia comentado em um post anterior, jornalismo não foi a escolha inicial para minha carreira, mas quando comecei meu curso estava gostando das matérias. Estética e história da arte foi minha primeira alegria na faculdade. Sempre adorei história, geografia e literatura. Além do fato de que sempre digo para mim mesma que eu não posso desistir, quando começo uma coisa eu vou até o fim.

Segundo semestre está ai e o tão esperado estágio também e como todos esperam estágio é para ganhar experiência e aprender. Não está sendo muito diferente, estou aprendendo algumas coisas e acredito que ler e escrever seja a melhor maneira de um jornalista se exercitar, é o que tenho feito!
Mas o que eu quero dividir com vocês é a experiência que eu tive essa semana. Eu não fazia ideia de que era apaixonada por essa profissão até perceber como as coisas que eu faço, que contribuem para a comunicação social, me afetam de uma forma intima, profunda, lá nas emoções até então não descobertas.
Eu escrevi uma matéria com promessa de publicação, pesquisei bastante e me empenhei para que fosse pelo menos aceitável, já esperava críticas, mas o que eu não esperava é que minha matéria se tornasse na síndrome do Ctrl C Ctrl V, foram copiados trechos de outros lugares da internet e jogados na minha matéria com algumas mudanças.
Isso causou um efeito que eu não esperava, me senti triste, decepcionada e com vontade de chorar, não chorei porque não queria fazer papel de ridícula. Mas ali eu descobri que cada texto que eu escrevo é uma parte de mim que estou cedendo, e vê-la se transformar em algo que eu considero uma falta de ética e profissionalismo me causou uma dor interior, um desconforto no espírito. Sei que esse sentimento pode parecer exagero,eu também acho, mas não posso ignorar que ele passou por aqui.
Hoje estou bem, mas não me esqueço, e quer saber? Tomo isso tudo como lição. A lição é que agora eu sei o tipo de profissional que eu quero ser e o que eu não quero ser. Percebi que estou mais conectada com minha futura carreira e que um dia amarei minha profissão. Mas além de tudo, isso só me mostrou o quanto as pessoas estão acomodadas, o quanto estão deixando de exercer a criatividade e a originalidade, você pode estar cercado de pessoas como esta neste exato momento.
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