Cidades de papel
- Bárbara Oliveira
- 19 de jan. de 2015
- 2 min de leitura

Minha segunda leitura dedicada a John Green deste ano é Cidades de Papel. O livro conta a história de Quentin, um adolescente que adora sua entediante rotina, ver os amigos, contar os minutos na aula de calculo e jogar vídeo game, até que Margo Roth Spiegelman volta a sua vida.
Quentin sempre fora apaixonada por sua vizinha que o ignorava, até que Margo aparece em sua janela o escolhendo para uma longa noite de aventuras e trotes. Quando o sol nasce ele não sabe o que o esperar, mas com certeza não é a quantidade de enigmas e mistérios que o encaminha para descobertas sobre si e sobre a garota que ele acha que conhece.
Eu acabei de ler o meu Paper Town da editora Intríseca, e me senti muito empolgada para contar à vocês o que eu achei dele.Eu mergulhei nessa história, me envolvi emocionalmente com o mistério e as pistas e tentava imaginar o que havia acontecido.
Quando penso a respeito eu só consigo dizer que foi genial, mas é aos poucos, ele te cativa lentamente, te apresenta às metáforas e te leva para as profundezas da vida.
Consigo juntar mais algumas semelhanças entre os romances de John, entre eles estão: geralmente os personagens principais entram em situações que os fazem se descobrir, tem aventura e muitas lições profundas de vida.Parei e me perguntei porque John Verde é considerado o escritor mais badalado entre os jovens, já que seus livros, para mim são de uma imensa sabedoria.
Não quero que minha empolgação de ler um livro muito bom interfira na minha intenção de escrever uma crítica objetiva para vocês. Então recapitulando, o livro é incrível, para mim o livro mais profundo de Green, ele fala de descobertas, de tentar entender as pessoas como elas realmente são e não o que queremos que elas sejam, de ir em busca, não de algo específico mas simplesmente sair em busca.
Mostra que Quentin descobre que no final, se as coisas não forem como ele imaginou, ele pode ser feliz com o que ele descobriu em sua jornada. E o final? Eu posso dizer com convicção que não mudaria nada, pode não ser o conto de fadas feliz mas nosso querido John Green nos ensinou que a felicidade é mais pura e mais dolorida.
Espero que vocês se envolvam tanto quanto em Cidades de Papel, e deixe nos comentários, você se considera uma pessoa de papel?
Ah e Cidades de Papel está sendo adaptado para filme este ano, o elenco já está trabalhando e o autor da obra acompanha de perto com empolgação, não consegui uma data certa para vocês mas provavelmente sairá em junho ou julho de 2015, quando a estréia for confirmada faço um post para vocês. Beijos e até o próximo papo literário.
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