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Percepção

  • Bárbara Oliveira
  • 1 de ago. de 2014
  • 3 min de leitura

Saudade é um dos males sofrido por todos. Não escolhe idade, sexo, cor, posição social nem momento para aparecer e fazer você viver momentos que vão desde melancolia á um caos total na sua vida. Acho que o estágio mais avançado é aquele em que você sempre poe uma música triste pra ficar se torturando e revivendo momentos que só te trazem lágrimas atrás de lágrimas, rever fotos e lembrancinhas que caracterizam aquela pessoa ou aquele momento. E do que sentir mais falta? Do sorriso meigo que hipnotiza? Dos olhos que são impressionantes somente a você? Das brincadeiras bobas? Das conversas? Ou da infância onde tudo era mais fácil e simples?

Sentimos diversos tipos de saudades. Aquela por pessoas que passaram pela sua vida e se foram, aquela por momentos e fases da sua vida que não irão se repetir e até mesmo aquela saudade de algo que ainda nem aconteceu. Seja qual for o tipo, a espécime e o grau esse sentimento é natural e de certa forma saudável.

As pessoa se machucam tanto nessa vida, por relacionamentos mau sucedidos, amizades falsas e decepções. É algo quase que universal, vemos o sofrimento dos nossos amigos e familiares e nunca desejamos aquilo para nós, ou as vezes passamos por algo tão doloroso que nos retemos, nos escondemos em casulos de frieza e falta de vontade de nos relacionarmos novamente. É normal, é instinto de sobrevivência é autopreservação.

Mas o que muitos não param para reparar em meio a essa correria que se aplaca quando tudo volta pelo menos perto do normal é que essa saudade e essa dor é sinônimo de vida. Significa que você está vivendo e descobrindo o mundo em sua forma primitiva, além de descobrir a si mesmo.

O que eu quero dizer é que devemos temer menos a dor, a decepção e a saudade pois isso faz parte de um processo de aprendizagem, crescimento e descobertas. É o caminho inevitável para chegar aos nossos sonhos e objetivos, e me arrisco a dizer que é também o caminho para a felicidade.

O que devemos temer e evitar é a inércia e esse casulo que nos afasta de tudo e de todos. Não tem graça, não tem tempero, não tem paixão, não tem cor, não tem vida!

Tenho uma interpretação do livro A Culpa é das estrelas que julgo ser pessoal e tem um pouco a ver com isso tudo, que eu adoro e passei a adotar como filosofia. Apesar do sofrimento proporcionado pela doença, Hazel aprendeu com Gus que independente de as coisas terem terminado da forma como terminaram e de proporcionar uma dor emocional a ela nenhum dos dois mudariam o fato de terem se conhecido e se apaixonarem só pra evitar a dor, porque o trajeto percorrido foi a coisa mais significante e maravilhosa que eles poderiam viver. "Eu não me arrependo das minhas escolhas, espero que Hazel não se arrependa das dela" (foi algo assim neh? já faz um tempinho que li o livro).

Enfim, não se arrependam de terem se apaixonado por aquele carinha que foi pra fora do Brasil, de terem amado aquela menina que terminou o relacionamento porque achava que vocês queriam coisas diferentes, de ter vivido loucuras com aquele grupo de amigos que foram para uma faculdade diferente, todas essas experiência valeram a pena, acredite, elas de alguma forma construíram a força, a sabedoria e a felicidade que você tem ou que irá adquirir.


 
 
 

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